Se pedir socorro ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na Capital já foi uma grande dificuldade para surdos, a realidade a partir de agora é outra.
A Secretaria Municipal da Saúde, por meio do Samu Porto Alegre, promove atualização no aplicativo Chamar 192, que já poderá ser acessado também por esse público em casos de emergência.
O município de Porto Alegre foi pioneiro em instituir o sistema de socorro no Brasil, há quase 28 anos, baseado no modelo francês de assistência pré-hospitalar. O aplicativo está disponível desde 2021 para celulares com sistema Android ou iOS e é mais uma forma de agilizar o socorro a vítimas de acidentes ou outros chamados.
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A comunicação com o serviço emergencial através de mensagens curtas atenderá àqueles que estiverem em situação de perigo e impossibilitados, por uma condição física, de realizar chamadas telefônicas. O serviço deve responder imediatamente à solicitação, informando e orientando o solicitante também por meio de mensagens curtas.
O coordenador do Samu em Porto Alegre, Fabiano Barrionuevo, explica que há possibilidade de transmissão de imagem no local da ocorrência. “Com o pré-cadastro do solicitante o carregamento de dados como nome e endereço é automático em nosso sistema, desta forma agilizando o atendimento. É um apelo social de inclusão muito bacana, pois até então surdos não conseguiam solicitar atendimento do Samu em eventuais intercorrências sem pedir ajuda de outras pessoas”.
Depois de baixar o aplicativo, a pessoa deve fazer um cadastro informando os dados solicitados e ser portador de deficiência auditiva. Clica aqui para conferir como funciona essa nova função.
Principais etapas do serviço via 192 – Primeiro atendimento: telefonista questiona a localização do incidente. O telefonema é encaminhado ao médico regulador, que solicita informações do cidadão sobre a situação e define o suporte que será encaminhado ao local do acidente, se necessário. Depois passa para o atendimento inicial e resolução do problema, com encaminhamento para pronto-atendimentos, urgências e emergências hospitalares. O tempo médio varia conforme a gravidade, local, trânsito ou disponibilidade de equipe, mas casos mais graves como parada cardíaca, em média, é de 15 minutos a partir de orientações gerais e deslocamento de Unidade Móvel (ambulância) para atendimento no local.
Fonte: Prefeitura de Porto Alegre