Os surdos estão cobrando inclusão no sistema regular educacional, incluindo como ensino obrigatório a Libras (Língua Brasileira de Sinais) nas escolas públicas. Integrada pela lei em 2002, a Libras passou a ter maior visibilidade graças ao discurso da primeira dama Michelle Bolsonaro, durante o evento de posse.
Ainda que existam instituições que não possuem acesso ao ensino de Libras, como a Derdic, que tem vínculo com a Fundação de São Paulo e a PUC de São Paulo e atua pesquisando e fornecendo atendimento clínico para as pessoas surdas, o surgimento de cursos de extensão para capacitação de professores e funcionários escolares já permite que escolas regulares ofereçam essa acessibilidade.
Principais desafios para alunos surdos
No país, ainda há mais alunos com deficiência fora da sala de aula do que em uma escola regular. A cada 10 crianças ou adolescentes com deficiência e em idade escolar, apenas 4 têm contato com os direitos que estão previstos em lei.
Ainda que sejam considerados todos os projetos que já foram ou estão sendo criados pelas secretarias municipais e estaduais, com vínculos de institutos especializados para ter o suporte e orientação necessários, as dificuldades não deixam de existir, tanto em ordem operacional e pedagógica, quanto em técnica, e até mesmo física (nos prédios escolares).
Soluções inclusivas
Os alunos surdos devem ser integrados às escolas e, para tal, a socialização com os demais estudantes é fundamental. Essa integração favorece crianças e adolescentes em seu desenvolvimento, tanto no papel social e inserção na comunidade a qual pertencem (podendo participar e se sentirem úteis) quanto em termos de evolução física, aprendizagem, capacitação para o mercado de trabalho, autoestima etc.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, existem cerca de 9 milhões e 700 mil pessoas com deficiência auditiva. Desse montante, apenas 2 milhões e 700 mil utilizam a Língua Brasileira de Sinais.
Na busca por soluções para o problema de acessibilidade, instituições educacionais desenvolveram cursos de educação inclusiva e, mais especificamente, de Libras, no intuito de otimizar a integração de alunos surdos ao ambiente escolar regular.
Capacitação de professores e funcionários
O portal Estude Sem Fronteiras, pertencente à Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo, que se localiza na cidade de Ribeirão Preto, oferece mais de 780 cursos que são vendidos para todo o país. São cursos de Extensão, Aperfeiçoamento e Pós-Graduação.
Os cursos abordam, inclusive, questões relacionadas às políticas e leis que garantem a inclusão de alunos surdos, como, por exemplo: “Sociologia da Acessibilidade”; “Educação Inclusiva”; “Educação Inclusiva com Ênfase em Libras”; “Formação para Instrutor e Interlocutor de Libras”; “Políticas Educacionais e a Educação Inclusiva”; “Psicologia, Inclusão e Diversidade”; “Libras e Surdez”; entre outros.
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Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/dino/deficientes-auditivos-cobram-inclusao-em-escolas-publicas-por-meio-do-ensino-de-libras,66abdf3a4a21570e2dd1227ff1515ff6ml1e3uxr.html