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Em Amargosa, a Prefeitura Municipal divulgou medidas de prevenção do Coronavírus por meio de carros de sons, rádios e redes sociais, mas ignora os cidadãos Surdos da Cidade.

Um assunto bastante discutido nas comunidades Surdas ganhou notoriedade novamente em meio a pandemia do novo Coronavírus, (COVID-19). A falta de acessibilidade nas mídias de comunicação em massa.

A TV Cidade Digital, que vem desenvolvendo um trabalho pioneiro em Amargosa e Região, conversou com alguns surdos que destacaram a imensa falta de respeito das mídias comunicativas.

Em Amargosa, a Prefeitura Municipal divulgou medidas de prevenção do Coronavírus por meio de carros de sons, rádios e redes sociais, mas ignora os cidadãos Surdos da Cidade.

Acompanhe a matéria em vídeo com tradução em Libras:

Vale frisar que segundo site Tele Síntese, o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (Fórum SBTVD) aprovou em 2015, durante reunião do conselho deliberativo, a proposta de normas brasileiras para a transmissão de informações pela Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos programas veiculados pelas emissoras de televisão. A proposta foi encaminhada à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), onde ficou à disposição de consulta pública por 60 dias e, dali, seguiu para publicação.

O projeto foi desenvolvido para cumprir as determinações da portaria nº 310, de junho de 2006, do Ministério das Comunicações, que exige “recursos de acessibilidade, para pessoas com deficiência, na programação veiculada nos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão”. Além da janela de Libras, os recursos de acessibilidade obrigatórios na televisão brasileira incluem a janela oculta (“closed caption”), a dublagem e a audiodescrição. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 9,7 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência auditiva (dados de 2010).

Professora Surda da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Fabiola Barbosa

A inserção de uma janela (espaço delimitado no canto da tela da TV) com um intérprete da Língua Brasileira de Sinais não era obrigatório na época, porem, o Ministério das Comunicações decidiu criar um cronograma para que as emissoras adotem gradativamente as ferramentas, com o objetivo de chegar a acessibilidade total em 2020. Por esse motivo aumenta ainda mais a queixa dos surdos, DEVIDO esse este prazo está vencido e as TVs estão descumprindo as normas.

A Universitária Surda Poliana Santos, Moradora de Feira de Santana gravou um vídeo e divulgou nas redes sociais, onde mostra uma TV ligada ao fundo, transmitindo um telejornal sem a janela de tradução em Libras. “ Falta de respeito com os Surdos, temos direito, Lei 13.146/2015” enfatizou ela.

A Professora Surda da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Fabiola Barbosa, também participa, declarando apoio a campanha nas redes sociais pedindo acessibilidade na TV, com as rechetegs, #LIBRASNATV, #ESTADODABAHIA, #PAÍSBRASIL, #ACESSIBILIDADENATV E #APOIO.

 

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Fonte: TV Cidade Digital

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