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Equipe da Secretaria da Pessoa com Deficiência ensina para 200 servidores noções básicas da Língua Brasileira de Sinais

RIO DE JANEIRO – A prefeitura de Volta Redonda, por meio das secretarias municipais de Administração (SMA) e da Pessoa com Deficiência (SMPD), iniciou a capacitação de funcionários públicos para o atendimento às pessoas com deficiência auditiva ou surdas. As primeiras turmas reuniram 200 atendentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que tiveram aulas sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras), na última semana, no auditório da prefeitura.

O curso, coordenado pela SMPD, é ministrado pelas professoras Juliane Cristina Brizola e Sandra Duarte, com apoio da coordenadora e intérprete de Libras, Eliete Guimarães. “Com as aulas, os funcionários terão noções sobre a Língua Brasileira de Sinais, reconhecendo os sinais básicos. A comunicação efetiva com pacientes surdos e deficientes auditivos é primordial para evitar erros no diagnóstico e no tratamento das doenças”, disse Eliete.

A subsecretária municipal de Administração, Karlla Reis Amorim, reforçou que a necessidade da qualificação em Libras é fundamental para quem faz os primeiros atendimentos nas unidades de saúde. “O objetivo é que os pacientes surdos se sintam confiantes e confortáveis para passar os problemas. Queremos garantir um bom acolhimento para este público”, falou, acrescentando que a Secretaria de Saúde vai elaborar um protocolo, baseado em cores, para identificar as pessoas surdas desde o primeiro atendimento.

O secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Washington Uchôa, lembrou a carteirinha emitida pela SMPD para as pessoas com deficiências, que traz as informações básicas, como o nome e endereço, tipo de deficiência e idade, facilitando a comunicação entre paciente e recepcionista.

“Mais uma vez Volta Redonda é pioneira no Estado no atendimento da comunidade de pessoas surdas ou com deficiência auditiva. O socorro rápido pode salvar vidas. Essa é uma preocupação do governo do prefeito Antônio Francisco Neto, que abraçou a causa dos deficientes desde o primeiro momento”, afirmou.

A professora de Libras, Juliane Brizola, comentou a importância dessa capacitação: “A barreira da comunicação aparece para o surdo em qualquer lugar. E é minha missão estimular as pessoas de Volta Redonda a acessar a comunidade surda, interagir com ela”, disse.

Atendentes da SMS aprovaram a capacitação
“Para garantir a acessibilidade e um ambiente mais acolhedor para os surdos, temos que ter mais informações sobre a realidade deles”, disse Hellen Cassiano, Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) da Ponte Alta.

Renata Cristina Ribeiro Vieira, do Laboratório Municipal, citou a importância do novo aprendizado: “Para nós, que fazemos o primeiro contato com o paciente, o curso é fundamental. A atenção especial fará com que este público se sinta valorizado”, afirmou.
Tatiana Rocha de Oliveira trabalha no setor de Recursos Humanos da SMS. “Achei a capacitação uma excelente oportunidade para promover a inclusão. No meu setor, por exemplo, uma pessoa já teve dificuldade de atender um surdo. Agora estou agregando mais conhecimento. Minha expectativa é muito boa”, disse.

Fonte: O Dia

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