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Adriana Cardoso, de 49 anos, realizou esse trabalho em São Vicente, no litoral de São Paulo.

Nas eleições deste ano, a urna eletrônica contou com intérprete de Libras, a linguagem de sinais, para facilitar a participação de pessoas surdas. A professora de educação especial e intérprete de libras Adriana Cardoso, de 49 anos, realizou esse trabalho em São Vicente, no litoral de São Paulo. Para ela, é fundamental que os eleitores surdos tenham acesso à informação e entendam a importância do voto.

Adriana trabalhou como intérprete de libras no Colégio Itá, em São Vicente. De acordo com ela, o serviço deve ser oferecido para todas as seções, até as que não possuem eleitores surdos, pois algum pode estar perdido e precisando de orientação.

“Quando a gente chega aqui e encontra um surdo adulto, eu queria que eles soubessem mais, que eles tivessem conhecimento, o que é a política, o que é um partido. Mas, não são só os surdos, eu gostaria que todos soubessem muito mais para gente votar melhor. A importância da comunicação, levar a comunicação a todas as esferas, à todos os públicos, à todas as pessoas, acessibilidade é isso”.

Ao g1, a intérprete de libras contou que precisou estudar bastante para as eleições para conseguir responder todas as possíveis perguntas que as pessoas surdas possam fazer. No Colégio Itá, apenas uma mãe e um filho que precisaram do serviço, mas Adriana ficou à disposição o dia inteiro.

A profissional trabalha com adolescentes. Ela diz que, no dia a dia, tenta ensinar sobre política nas escolas para que eles possam entender a importância do voto. “São Vicente tem que ter mais políticas voltadas para pessoas surdas, a gente nas escolas um aluno surdo é uma ilha, fica muito isolado”.

Fonte: G1

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