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img_2667Decisão se deu após ação civil pública oriunda de denúncias de candidatos. Segundo candidatos, intérprete deu maior atenção a um concorrente.

Uma decisão da Justiça Federal vai obrigar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro) a garantir intérpretes suficientes para candidatos com deficiência auditiva, nos próximos concursos públicos. A decisão atendeu a uma ação civil pública que argumentou que a instituição deve garantir tratamento igualitário aos candidatos portadores de deficiência auditiva.

A decisão também interpôs que o Ifro deve assegurar tratamento igualitário e condições adequadas para que os candidatos com deficiência auditiva realizem as provas, assim como a tradução dos enunciados dos testes para Libras, por meio de tradutor ou tecnologia de vídeo, além de disponibilização de intérpretes em quantidades suficientes que atendam à atividade.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o pedido se originou após reclamações de candidatos que prestaram o concurso para professor em junho de 2014, que afirmaram a existência de irregularidades na aplicação das provas. Segundo os candidatos, havia apenas uma intérprete de Libras para auxiliar nas provas. Houve ainda denúncias de que a intérprete prestou atendimento individual de forma desigual, que resultou em prejuízos aos demais candidatos.

Segundo o MPF, não disponibilizar intérpretes aos candidatos durante a prova objetiva configura violação dos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade e da isonomia, pois um candidato com deficiência auditiva tem o português como segunda língua e não pode competir com candidatos sem deficiência.

Fonte: http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2015/04/ifro-tera-que-dispor-interpretes-suficientes-para-surdos-em-concurso.html

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