Suspeito furtou computadores e televisões da Congregação Santista de Surdos, além de levar roupas e vandalizar a entidade.
A Congregação Santista de Surdos de Santos, no litoral de São Paulo, foi alvo da ação de criminosos. Eles furtaram equipamentos e vandalizaram o local. Os voluntários se assustaram ao chegar na instituição, na manhã desta segunda-feira (6), quando notaram os sinais do crime.
De acordo com a coordenadora da instituição, Alessa Alves, de 38 anos, a entidade fica localizada no bairro do Gonzaga e realiza atendimento a pessoas com surdez. A instituição suspendeu as atividades devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e permanece fechada durante a quarentena. No entanto, um voluntário continua indo ao local todos os dias.
Alessa aponta que, ao chegar na congregação, o voluntário percebeu que, além de arrombamentos, uma porta havia sido arrancada. No interior da unidade, armários e objetos doados haviam sido revirados.
Um balanço feito pela administração da instituição aponta que dois televisores e dois computadores, além de roupas destinadas à doação foram furtados.
A coordenadora conta que, com o apoio de câmeras de monitoramento de um vizinho, descobriu que o local havia sido invadido por um homem, ainda não identificado, na madrugada de domingo (5). Ao pular um muro, o suspeito teve acesso às dependências da instituição.
“Ele entrou e mexeu em tudo. Até roupas, que seriam doadas para as vítimas das chuvas, ele levou. Mas nosso medo, mesmo, era por um idoso surdo que vive na instituição há mais ou menos 50 anos, mas que felizmente não estava aqui na hora do crime. O problema mesmo foi o prejuízo que esse homem deixou e o medo de que ele possa voltar a qualquer momento”, afirma Alessa.
Após o crime, a Polícia Militar compareceu na entidade e orientou a coordenadora a registrar a ocorrência. No entanto, Alessa aponta que o local permanece vulnerável. Segundo ela, a instituição precisamos de ajuda para instalar algum tipo de cerca e arrumar os estragos causados.
“Os equipamentos que ele levou são os que usamos nos cursos de Libras que ajudam a custear a entidade. Com a quarentena, os cursos passaram a ser virtuais e as pessoas estão desistindo, então, está muito difícil”, desabafa. A coordenadora afirma, ainda, que pretende registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil.
Fonte: G1