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Em clima de festividades juninas, o Espaço do Conhecimento UFMG inicia as oficinas que integram a programação do mês de julho com uma aula de forró acessível em Libras.

A atividade, gratuita, é voltada para idosos e para a comunidade surda. Com muita dança, musicalidade e bem-estar, a Oficina de Forró 60+ (acessível em Libras) será realizada no sábado, 6 de julho de 2024, às 14h.

Os participantes poderão praticar o forró e aprender sobre a cultura e os principais passos dessa dança tradicional. Segundo Priscila Martins, uma das responsáveis pela organização da oficina e assistente do Núcleo de Ações Educativas e Acessibilidade do museu, a atividade foi  elaborada para oferecer um espaço em que todos possam se sentir confortáveis e participar independentemente de idade ou de outras condições físicas.

“Culturalmente e educativamente, a oficina pode contribuir para a preservação e transmissão de danças tradicionais, tornando-se uma forma de resgate de expressões culturais, bem como de memórias afetivas coletivas. A atração também promove uma integração de gerações, permitindo que elas aprendam umas com as outras”, destaca Priscila.

A atividade acessível busca fortalecer os laços sociais e oferecer uma prática que contribua para a qualidade de vida e o cuidado com a saúde física e mental. A oficina será ministrada pela intérprete de Libras Dinalva Andrade e pelos professores convidados Luiza Barbieri e Matheus Pessoa.

Trajetórias

Desde a infância, Luiza Barbieri se envolve com a dança. Aos três anos, ela começou no balé e, aos 18, apaixonou-se pelo forró e pelos estudos sobre danças a dois. Foi bailarina do Grupo Aruanda e estudou dança moderna com Izabel Costa, cofundadora do Grupo Corpo. Suas influências no forró são os métodos desenvolvidos pelos bailarinos Isadora Duncan e Klaus Vianna.

Artista e professor de forró, Matheus Pessoa tem uma trajetória que se relaciona com as artes, moldando um caminho singular na dança. Em 2023, obteve a certificação de professor de forró pela Pé Descalço e tornou-se cofundador do projeto Forró na praça, ao lado de sua parceira, Luiza Barbieri. A dupla compreende a dança como meio não verbal de comunicação e uma forma de conexão orgânica que surge do entrelaçamento de corpos, músicas e meios.

A atividade será acessível na Língua Brasileira de Sinais e em português. Não é necessário conhecimento prévio em Libras ou experiência em dança. O preenchimento das 30 vagas será por ordem de chegada, mediante retirada de ingressos individuais, disponíveis duas horas antes do início da atividade, na recepção do museu.

Fonte: UFMG

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