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Língua Brasileira de Sinais é de natureza visual-motora e tem estrutura gramatical própria

SÃO PAULO – Cerca de 512 alunos do 8º e 9º anos da escola municipal Darcy Ribeiro, do bairro Jardim Santo Antônio, participaram durante duas semanas de aulas específicas para o ensino de Libras.

Segundo Débora Richard da Costa, coordenadora pedagógica, a iniciativa buscou promover a inclusão das pessoas surdas e de outras que se comunicam na Língua Brasileira de Sinais.

“O projeto de libras foi algo muito importante em nossa escola, para que os alunos compreendessem as diferentes formas de comunicação e para que a inclusão fosse realmente efetivada. Os estudantes demonstraram interesse em aprender uma nova língua e interagiram muito durante o processo”, explica Débora da Costa.

De acordo com a coordenadora, a ideia agora é ampliar o projeto para toda a escola, porque muitos colaboradores também ficaram interessados em aprender.

A Língua Brasileira de Sinais é de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria e serve para comunicar e expressar ideias e fatos, oriunda de comunidades surdas do Brasil.

Os estudantes aprenderam como lidar com a comunidade surda e, principalmente, como se comunicar com o colega, uma vez que existe um aluno surdo matriculado na escola. Também conheceram os sinais básicos de cumprimentos.

Para Abner Natalin Garçon, professor e intérprete de libras, a forma encontrada para ensinar libras aos alunos foi por meio de brincadeiras que eles já conheciam, como o jogo da Forca, Telefone Sem Fio, onde foi usado o alfabeto manual para aluno gravar com mais facilidade os sinais e as letras.

“A experiência que tive com os alunos foi algo muito bom pois vi que eles tiveram muito interesse em aprender para se comunicar com o colega surdo da escola. Eles interagiram e mostraram muito interesse ao fazer as perguntas sobre os novos sinais e como sinalizar”, disse Abner Garçon.

Fonte: Prefeitura de Municipal de São José do Rio Preto

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