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Nesta quinta-feira, 20/9, mais de 20 pessoas participaram da oficina de contação de estórias em Libras (Língua Brasileira de Sinais), na Biblioteca Interativa de Inclusão Nogueira. A oficina, que foi realizada pela primeira vez em parceria com o Instituto Poiesis, busca orientar profissionais em como elaborar uma contação de estórias em Libras adaptada à cultura surda e a visualidade da língua.

SÃO PAULO – A coordenadora da biblioteca, Sônia Regina da Silva, explica que as datas da oficina foram escolhidas em comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, 21/9, e ao Dia Nacional dos Surdos, 26/9.  “O curso de Libras existe na biblioteca desde 2012. Na época, nós tínhamos uma equipe de profissionais que só fazia Libras iniciante. Mas, a partir de 2016, colocamos também o intermediário. Para privilegiar esse pessoal, fizemos uma parceria com o Poiesis, para trazer como contar histórias em Libras”, afirma Sônia Regina da Silva.

Para o secretário de Cultura, Eduardo Minas, a leitura em Libras é muito importante no processo de humanização. “A gente vem buscando parcerias, como com o Poiesis, que vem chegando agora junto com a Fábrica de Cultura. Nós queremos trabalhar a multilinguagem, a inclusão, e conseguir trazer o uso da imagem, da situação não verbal no processo de contação de história.”

Durante a oficina, além de orientar profissionais em como elaborar uma contação de estórias em Libras, foram passados alguns conceitos de forma prática, por meio de trechos de contos brasileiros.

O conteúdo foi ministrado pela tradutora e intérprete especialista de Libras-Português Thalita Passos e pela Contadora de Estórias Mariana Ayelen Gomes Soares de Lima, formada pelo curso de contadores promovido pela Prefeitura de São Paulo, na Biblioteca Hans Cristhian Andersen.

Na próxima quinta-feira, 27/9, haverá a continuação da oficina. Quem participar dos dois dias receberá um certificado. Entretanto, quem tiver interesse em participar apenas da segunda aula pode comparecer. A oficina é voltada para surdos, contadores de estórias, pedagogos, psicólogos, professores, preferencialmente para os que sabem Libras, tradutores e intérpretes de Libras e familiares de surdos.

Fonte: Prefeitura de Diadema

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