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Em Iguatu, intérpretes de Libras reforçam aprendizagem de estudantes da rede municipal de ensino.

A pandemia do novo coronavírus impactou o ensino regular, afastando das escolas os alunos que passaram assistir às aulas de forma remota, desde a segunda quinzena de março passado. O ensino online, no entanto, é um desafio a mais para aqueles que têm deficiência auditiva.

Na cidade de Iguatu, na região Centro-Sul do Ceará, na rede municipal de ensino há nove alunos surdos matriculados regularmente. A secretaria de Educação implantou uma Central de Intérpretes em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para apoiar e suprir as dificuldades dos estudantes com deficiência de audição.

É pela telinha de pouco mais de cinco polegadas do aparelho celular que o estudante Fábio Gabriel, 11 anos, acompanha as aulas online. A vida escolar não tem sido fácil. A realidade exige mais dedicação, esforço diante dessa nova realidade.

Um grupo de nove alunos – dentre eles, o Gabriel – recebe a assistência de intérpretes da secretaria de Educação do Município. São cinco profissionais que auxiliam diretamente os conteúdos, através de atividades adaptadas.

Regiane Vieira, intérprete de Libras, avalia que “o desafio é muito grande, pois, é preciso que professores e alunos usem dois celulares e dois computadores para receber o conteúdo e repassar com a interpretação dos sinais”. Ela acrescenta dizendo que, “quando necessário, vai até a casa do aluno para ensinar de forma presencial”.

Eric Barbosa é deficiente auditivo e conta que tem conseguido manter os estudos com o “apoio dos intérpretes”. “É graças a eles que tenho vencido as dificuldades”, pontua.

Fonte: Diário do Nordeste

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