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Atividade reforça compromisso com a inclusão das pessoas com deficiência

SANTA CATARINA – Com olhares atentos diante de um novo aprendizado, as turmas dos anos iniciais do Centro Educacional Municipal (CEM) Santa Ana, localizado no bairro Colônia Santana, tiveram nesta semana uma aula prática sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

A iniciativa surgiu a partir de uma situação vivenciada: uma aluna da escola está gradualmente perdendo a audição. Diante dessa realidade, a direção da escola convidou a professora de Libras, Katriny Almeida Maia, que atua no Atendimento Educacional Especializado (AEE) da rede municipal de ensino, para introduzir o assunto aos alunos. “A ideia é que os estudantes aprendam o básico e tenham essa sensibilidade para se comunicar com os colegas com deficiência auditiva”, citou a professora.

A atividade começou com uma conversa – coordenada pela supervisora escolar, Gisele Regert- sobre a importância da inclusão das pessoas com deficiência. “A compreensão da Libras contribui para a promoção de uma sociedade mais igualitária e inclusiva. Futuramente também pode abrir portas para oportunidades de emprego”.

Na sequência, a professora ensinou o alfabeto em Libras, um sistema de comunicação baseado em sinais essenciais para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva. Os alunos treinaram os novos ensinamentos ao se apresentarem em Libras. Além das letras, os estudantes também conheceram as principais saudações em Libras.

Para testar as habilidades recém-adquiridas, os alunos foram desafiados a decifrar um enigma deixado no corredor da escola durante a semana. Com as novas habilidades linguísticas, os alunos entenderam o que estava escrito com o alfabeto em Libras no cartaz. “A Língua de Sinais é para os olhos, o que as palavras são para o ouvido”, desvendou Kalebe Pietro de Amorim, de 7 anos.

A intenção da direção do CEM Santa Ana é estender essa aula prática também para os alunos dos anos finais. “Ficamos felizes com o progresso que eles fizeram e a atenção com essa temática da inclusão. Temos outros alunos com deficiência na escola e é importante ter esse olhar para o desenvolvimento dos nossos estudantes”, opinou a diretora Yume Koga da Silva.

Fonte: Prefeitura de São José

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