Somente na Região Metropolitana de Belém, existem 6.381 alunos matriculados na AEE. Além das salas multifuncionais, a Seduc também conta com as unidades e núcleos de ensino especializados, como o Núcleo de Altas Habilidades e Superdotação.
“Todos os alunos que estão no Atendimento Educação Especializado devem estar em atividade, mesmo com o período da greve. Normalmente, estes alunos acompanham toda a dinâmica da escola e, no horário extraclasse, existe o atendimento específico, que dá o apoio complementar para o ensino comum. Estas atividades ocorrem nas salas de recursos multifuncionais, que têm atividades de Língua Brasileira de Sinais (Libras), Braille, tecnologia assistida e comunicações especiais para atender da melhor forma aos alunos”, explica a coordenadora de educação especial da Seduc, Kátia do Socorro Carvalho.
Segundo a coordenadora, as escolas que não têm salas multifuncionais recebem as aulas do AEE por meio dos professores itinerantes, que são demandados conforme a necessidade dos municípios. A atividade deste professor demanda uma formação especializada com domínio da Libras e mais códigos de comunicação especiais, além de conhecimentos sobre tecnologia assistida e recursos adaptados. Os profissionais da educação especial têm remuneração diferenciada, com gratificação de 50% sobre o salário.
“A dinâmica deste professor se dá de uma forma diferente da escolaridade tradicional, usando todos os recursos possíveis para levar o conhecimento ao aluno seja em grupo ou de forma individual”, explica Kátia Carvalho.
Fonte: http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=110686